O Alzheimer diagnosticado em minha mãe, se desenvolveu rapidamente, e eu a via definhar. Uma mulher que fora tão independente, um exemplo de superação e determinação, bem-sucedida em tudo o que se propunha a realizar, já não se dava conta de quem era, e tinha perdido, completamente, o domínio de si mesma, com pouco mais de sessenta anos, ainda muito jovem para ter o Alzheimer de forma tão agressiva.
Eu fiquei muito assustada. E me partia o coração ver o agravamento da doença sem ter o que impedir o seu progresso. Uma pessoa que lia muito, fazia palavras cruzadas, se exercitava, e sempre prezou a alimentação saudável, não era para estar naquela condição.
Isso me motivou, há cerca de dez anos, a buscar meios de prevenção. Estive em três especialistas diferentes: clínico geral, ginecologista e geriatra, para ter uma orientação sobre como prevenir e evitar o Mal de Alzheimer, um tipo de demência, doença degenerativa, que afeta a memória e provoca a perda progressiva das funções cerebrais, prejudicando o desempenho nas atividades de vida diária, e que torna a pessoa completamente dependente para o autocuidado.
Fiquei muito decepcionada com o que ouvi, dos distintos médicos. A medicina ocidental, mecanicista, que vê o ser humano como uma máquina, não sabe, de fato, o que causa, nem como prevenir esta doença.
E, na verdade, sem saber, naquele momento eu caminhava nos passos de minha mãe para adoecer, e não por ser algo “genético”, mas, por ter hábitos e crenças muito semelhantes: excesso de trabalho, estudo e preocupações; alimentação que eu achava ser saudável, mas, na verdade estava inflamando o meu organismo; pouca ou nenhuma diversão; descanso escasso, emoções desequilibradas com medo de não dar conta dos compromissos, medo do futuro, desconfiança e dificuldade nos relacionamentos.
Hoje, com mais de dez formações em terapias holísticas e integrativas, com duas especializações e uma completa transformação de hábitos de vida, baseados na visão das medicinas orientais, chinesa e indiana, e a compreensão da medicina quântica, que integra ciência e espiritualidade, sei que o nosso corpo fala o tempo todo, por sinais e sintomas, nos mostrando os estragos que estamos fazendo nos corpos mental, emocional, espiritual, através de programas e padrões de pensamentos, sentimentos e hábitos de vida ancestrais, que debilitam, inflamam e adoecem.
Com toda segurança, posso dizer que prevenir e tratar doenças é muito mais do que investigar anualmente o corpo para encontrar caroços ou alterações orgânicas. Não é normal sentir dor! Não é normal ter cólica menstrual, enxaqueca, rinite, sinusite, cálculo renal, azia e má digestão, ansiedade e medo, tristeza que não passa e depressão.
E, SIM, é possível diagnosticar estes sinais de alerta, que o corpo ressoa, para tratar o que se manifesta em desarmonia nos corpos sutis, que ainda não se manifestam em nenhum exame corporal e evitar que a doença física ocorra. Este é o trabalho, de fato preventivo, que se faz com a Medicina Tradicional Chinesa. Uma medicina milenar, praticada há mais de 5 mil anos, que previne, trata e restaura a harmonia energética de todo o ser, promovendo bem-estar e saúde.